Hortolândia, SP... [ASN] A carta aos Romanos no Novo Testamento foi estudada de forma criativa pelos deficientes surdos e mudos em Hortolândia, no interior paulista, sábado 24 de julho. Para ilustrar o tema da justificação pela fé apresentado pelo apóstolo Paulo, o professor de biologia Wellington Romagnolli se vestiu com roupas de época e usou vários mapas antigos.
De imediato o tema chamou atenção da comunidade de cerca vinte surdos e mudos. Romagnolli explicou que a lei moral é como um espelho que mostra a sujeira. “Esta é a função da lei: mostrar o quão culpado somos diante de Deus. Com a morte de Cristo, as leis abolidas foram as cerimônias ritualísticas”, esclareceu o professor em Linguagem Brasileira de Sinais (Libras).
Durante a aula, recursos teatrais foram utilizados para demonstrar que sem Cristo o destino da humanidade é a morte eterna, onde etiquetas adesivas com inscrição “pecado” eram coladas ao corpo. O impacto maior aconteceu quando Romagnolli trocou de roupa, vestindo uma túnica totalmente branca. “Esta roupa representa a justiça de Jesus que nos é atribuída para”, disse o professor.
Sem se conter, Daniel Benício disse “isto é graça imerecida. Ao confessar a Cristo meus pecados, Ele se apresenta como meu substituto”. Pouco antes, Benício havia apresentado notícias missionárias internacionais, antecedido por relatos pessoais de quatro integrantes da comunidade. E, Márcia Camargo fazia a interpretação inversa, traduzindo os sinais em palavras para os visitantes.
O projeto conhecido como Escola Sabatina é promovido pela Igreja Adventista do Sétimo Dia em 206 países, com 23 milhões de participantes semanais. Em Hortolândia, SP, a iniciativa tem aval do Instituto Adventista São Paulo (IASP), Centro Universitário com 4 mil alunos da Educação Básica ao Ensino Superior [Equipe ASN, Jael Eneas]
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