Córrego Novo, MG ... [ASN] No leste mineiro, o ano começa com mangas e ímpeto missionário. Aproveitando a temporada, Adão Silva e Finéas de Oliveira, líderes adventistas locais, saíram para apanhar a fruta no pé. No trajeto, eles puxaram conversa em uma roda de bar. Resultado: o ex-funcionário municipal Iolando Peixoto e a esposa Lígia, professora aposentada, se tornaram nos primeiros estudantes da Bíblia na região. Domingo, 2, de janeiro, o casal assistiram o culto evangelístico na Igreja Adventista de Córrego Novo, pela primeira vez.
Ao testar a experiência de convidar um amigo, a igreja visualizou o que será o projeto “Amigos da Esperança”, um mega-esforço marcado para 16 de abril quando, em oito países da América do Sul, milhares pessoas entrarão em um templo adventista pela primeira vez. Após o sermão sobre “Pedro 2010 e Pedro 2011”, vieram os testemunhos. Adão Silva, diretor do Ministério Pessoal da Igreja de Bom Jesus do Galho, se levanta, conta como aconteceu o contato e apresenta o casal Peixoto, como os primeiros inscritos na Classe Bíblica.
“Assim que chupamos as mangas, passamos pelo bar. Iniciamos o diálogo e Iolando disse-nos que estava desesperado e sem esperança. Havia cinco dias que ele lutava para deixar o álcool”, continuou o líder. Por isso, “sem titubeio, deixamos o cesto de frutas e fizemos o convite para que ele estudasse a Bíblia”, relatou.
Diante do fato, a pequena igreja de Córrego Novo, de 30 adventistas, se prontificou iniciar o ano com mais ousadia missionária. Os estudos ao casal Peixoto serão ministrados pelo primeiro ancião Onofre Jenuíno Silva, de 79 anos. Foi neste contexto, que ele relembrou sua experiência missionária em Rondônia.
“No fim de 1982, abrimos a igreja de Alta Floresta do Oeste, em um barracão de 6 por 8 metros. Dois anos depois, 13 pessoas foram batizadas na linha 42 e meio”, rememora. Apesar da idade, ele faz planos para envolver a igreja no projeto “Amigos da Esperança” e na Semana Santa de Evangelismo, com o livro missionário “Ainda Existe Esperança”.
Terminado o culto, a congregação era só história. Adão, 16 anos de adventista, sendo 14 dedicados como diretor de ação missionária, contou que no “caso das mangas”, ele usou o que aprendeu com o evangelista sul-americano da Igreja Adventista, pastor Luís Gonçalves. “Ande com um caderno, anote os nomes, marque os contatos para visitas e ore pelos interessados”, relembrou o tempo em que foi auxiliar nas conferências de Serraria, em Diadema, região metropolitana de São Paulo.
A presença adventista em Córrego Novo é resultado do trabalho dos colportores em 1936, época em que as fazendas locais plantavam café e o ramal ferroviário da Leopoldina vivia lotado. “Depois de ler os livros, Patrício Apóstolo deixa o município de Piraúba e se estabelece com a família na fazenda Fidelidade, onde a igreja funcionou até 1983”, conta Gesto Duarte, o 4º filho do pioneiro [Equipe ASN, Jael Eneas]
Adventistas da Igreja de Córrego Novo, MG.
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